Sinto-me como um animal acuado, perdido, lançado para fora do seu grupo. Este é o sentir... Mas não fui lançada fora, vivo outros caminhos! Que por ser outros, são propícios ao extirpar.
Como é doído o extirpar! É vazio por demais a partida, deixa a sensação de se estar num deserto onde tudo o que se pode ver é o distante, o horizonte e suas possibilidades.
Cheguei, sem de fato chegar... Falta-me ainda o aconchego das palavras, o brilho no olhar, a alegria da presença, o abraço apertado, o beijo na face, o amor. Falta-me o ar.
Que linha tênue é esta do estar e não estar?!
Preciso de imediato do sopro da vida!

4 comentários:

Vera disse...

Sentiu? É um sopro não muito forte, nem fraco também. É apenas o necessário para você sentir tuas pulsações e perceber "o aconchego das palavras, o brilho no olhar..."

O estar e não estar; acredito que é sensação, permite as duas visões. Isso vai depender do nosso estado de espírito. E no momento eu quero "estar" bem ;-)) E ocê?

Beijim.

Danitza disse...

Ei menina!
Agora sim... tenho o sopro que necessito.
De volta ao lar!

Beijo grande para vc.

CHRISTINA MONTENEGRO disse...

"O aconchego das palavras"... MUITO BOM!
Portugal é a sua terrinha?
Seja qual for, o aconchego das palavras é um porto-trânsito-compartilhável dos melhores!
BJS!

Danitza disse...

Não, minha terrinha é Belzonte. É este ir e vir que confunde.
Beijo grande!