O livro, o corpo e a alma

Se fosse para viver uma vida medíocre, era você que eu queria. Mas não quero uma vida medíocre. Minha vida é sem ordem. Sempre achei que o mundo deveria ser anárquico, caótico e desconexo. Livre! Só que o amor me domou, dominou, regurgitou... Então, sou assim: patética, dialética e pouco hermética. Coração de mãe!
Adoro todas estas tolices, adoro ainda mais o seu jeito de ganhar o mundo de dentro do seu retrato. No exercício, capturou a alma! Mas lembre-se bem... não cuidamos bem da alma.
Por isso te troquei pela escrita, pela incerteza das palavras, pela imagem no espelho e a marca no corpo.
Descobri: a escrita no antebraço, é só a escrita no antebraço. Não é poesia de barriga. Não atinge a garganta, nem o cóccix.

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