Ando escrevendo o livro da vida... Em linhas cada vez mais sinuosas. Que me perdoem os céus, afinal este livro da vida não é o eterno!
No entanto, escrever estas páginas não é tão fácil quanto se deseja, nem tão complexo como se vive. Revendo tudo o que faço e vejo, percebo que estamos distantes no que diz respeito à ideologia e conduta (falo do cotidiano). Pensamos um mundo e construímos outro. Pensamos a vida e deixamos nos levar pelo primitivismo da existência. Continuamos sendo os animais que somos! Farejando os caminhos...
É como se tivéssemos um percurso em linha reta e optássemos por seguir pelo labirinto... - experimentando portas, paredes, desvios, retrocessos e aberturas. Uma tendência ao caos, num caminho indispensável.
O simples, o pouco, o necessário, não nos interessa. Queremos o distante, o improvável, o contrário. Processo de evolução que nos faz visionários? Simples utopia do ser?

4 comentários:

Vera disse...

Labirintos? Hmmm...

É verdade. Unir Teoria e Prática ainda é controverso para o homem.

Mas é para isso que servem os Fios, penso eu. Para levar-nos à saída. E se ela ainda não apareceu, é porque ainda não acabou.

Beijos.

CHRISTINA MONTENEGRO disse...

Tem hora prá hai cai, tem hora prá Emily Dickinson, e hora prá Clarice...
O fio de Ariadne guia mas não responde, necessariamente...
Plausível, só o gerúndio.
BJS!

Danitza disse...

Moça, será que precisamos de saída, ou viver é exatamente isso? A falta dela...

Danitza disse...

Christina, por isso desenvolvo os instantes, afinal não somos completos (penso que não seremos).
Não acredito nas respostas, nas saídas. Acredito sim, na construção e descontrução constante.

Gostei da idéia do gerúndio.

Abraços