Porque as realidades são outras...

Permitam-me que seja franco
antes de começar
Não vão gostar de mim.
Os cavalheiros sentirão inveja
e as damas repulsa.
Não vão gostar de mim agora
e muito menos com o decorrer da história.
Damas,
um aviso.
Estou disponível.
Sempre.
Não é uma questão de orgulho ou opinião.
É uma constatação médica.
Digo-o de forma categórica.
E irão vê-lo de forma inequívoca.
Não.
É uma posição confortável a vossa
é melhor observar e tirar as vossas
conclusões de forma distanciada
ao invés de o fazerem vendo-me
envolvido com as vossas mulheres.
Cavalheiros,
não desesperem.
Também estou disposto a isso.
E portanto, o mesmo aviso
se aplica a vós.
Controlem as vossas erecções até
que eu tenha uma última palavra,
mas quando tiverem sexo,
e terão sexo,
estou certo que o farão,
saberei se me desapontaram.
Desejo que façam sexo
enquanto vos observo e
ridicularizo os vossos genitais.
Sintam...
como eu senti,
como eu me sinto.
E pensem.
Seria este arrepio
o mesmo que ele sentiu?
Será que sentiu algo de mais profundo?
Ou existe um muro de infelicidade em
que todos chocamos com as cabeças
nesses pequenos momentos eternos?
É tudo.
Este foi o meu preâmbulo.
Nada em rima.
Nenhuma afirmação de modéstia.
Não esperavam isso, penso eu.
Chamo-me John Wilmot.
Visconde de Rochester.
E não quero que gostem de mim."


Para os dias em que a única coisa que queremos e precisamos é mandar o mundo às favas (para ser dócil)!

1 comentários:

CHRISTINA MONTENEGRO disse...

IH! Ser dócil já é dificílimo; e ainda por cima incomoda às pampas...
Bjs!